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Se a arte não expandir a consciência,
ela não serve para nada.Em que momento e por que parte da humanidade começou a enxergar a natureza como uma realidade paralela a ser submetida e explorada negando a evidência de que os seres humanos, os animais, as plantas e o meio ambiente integram um mesmo sistema em absoluta sinergia ?
Alguns autores afirmam que essa cisão se deu e se aprofundou a partir do século XVII quando Francis Bacon declarava que a natureza deveria ser obrigada a servir e para isso seria preciso explorá-la até extrair dela os seus segredos e Descartes anunciava a separação entre a mente e a matéria.
No início do século XVIII, Isaac Newton com sua visão mecanicista do mundo, realizou um gigantesco avanço, sintetizando e melhorando imensamente as ideias e métodos de seus precedentes com uma abordagem que logo foi aplicada a todas as ciências, astronomia, química, biologia e assim por diante.
Ao considerar que o mundo, fora de nossas mentes, nada mais é do que matéria sem vida, funcionando de acordo com leis previsíveis e mecânicas, desprovida de qualquer qualidade espiritual, criou-se uma regra a nos distanciar da natureza viva que nos sustenta e que forneceu a humanidade a desculpa perfeita para explorar todos os “recursos naturais” com a finalidade de atender aos próprios objetivos imediatos e egoístas, sem qualquer preocupação com os outros seres vivos ou o futuro do planeta.
Essa forma de se relacionar com o mundo que divide a totalidade da vida humana em mente e corpo e declara sem valor sentimentos, intuição e imaginação, transforma a natureza em “recursos” a serem controlados e explorados, em vez de um sistema orgânico vivo a ser cuidado e amparado.
Não há lugar no atual paradigma para qualquer forma de consciência e como está comprovado, pela física moderna, que a consciência pode exercer um efeito sobre a realidade física, tem que haver uma mudança de paradigma que abra espaço para a incorporação da consciência na estrutura do universo, somente então a humanidade deixara de se opor a natureza para fazer parte dela.
Pablo Di Giulio
(fonte bibliográfica: "A terra inabitável: Uma história do futuro", David Wallace-Wells e "O Tao da Física", Fritjof Capra)
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