VITÓRIA DO XINGU, PA, Brasil, 09/03/2013. Vista aérea do canteiro de obras da principal usina de força de Belo Monte no rio Xingu. Mais de 80% das águas foram desviadas...
VITÓRIA DO XINGU, PA, Brasil, 09/03/2013. Vista aérea do canteiro de obras da principal usina de força de Belo Monte no rio Xingu. Mais de 80% das águas foram desviadas de seu curso natural, tornando-se uma das maiores intervenções já feitas pelo homem, comparável a construção do Canal do Panamá. Com a barragem e o desvio em 2015, quantidade, velocidade e nível das águas não respondem mais ao fluxo natural do Xingu. O rio responde agora à Norte Energia, empresa responsável pela operação de Belo Monte que controla o volume de água a passar pelas comportas da usina, descendo por Volta Grande do Xingu, um trecho de 140km. Com o risco de ter redução de até 80% em sua vazão, a região que abriga duas Terras Indígenas e centenas de famílias ribeirinhas pode ser destruída. English version:
VITÓRIA DO XINGU, PA, Brazil, 03/09/2013. Aerial view of Belo Monte’s main powerhouse construction site on the Xingu River, Brazil. More than 80 % of the water in the Xingu has been diverted from its natural course, making it one of the largest man-made interventions, comparable to what was done to construct the Panama Canal. With the dam and the detour of the Xingu for the construction and operation of the largest hydroelectric plant in the Amazon, in 2015, the quantity, speed and level of water in the region no longer derive from the natural flow of the river, but from the Norte Energia concessionaire responsible for operating Belo Monte. The company controls the volume of water that passes through the gates of the plant, going down the Volta Grande do Xingu, a 140 km stretch of the river with many rapids, channels and rock outcrops. With the risk of having up to 80% reduction in its flow, the region that holds two Indigenous Lands and hundreds of riverside families may collapse.